quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Livro: A outra volta do parafuso

Título: A outra volta do parafuso
Título original: The Turn of the Screw
Autor: Henry James
Editora: Penguin / Companhia das Letras
Tradutor: Paulo Henriques Britto

Faz tempo que eu queria ler algo do Henry James. Tenho dois livros dele aqui em casa e ficava adiando a leitura por preguiça ou por medo de não gostar de um autor de quem eu achava que ia gostar. Como sempre, o Desafio Skoob chegou para me fazer finalmente tirar o livro do armário e ver se ele correspondia às minhas expectativas.

Eu já tive contato com essa história por meio de uma versão adaptada para o público juvenil, Os inocentes, mas não lembrava de nada. Apesar disso, o livro é bem conhecido e alguns elementos dele já me eram familiares.

O livro começa com uma reunião de amigos contando histórias. Um deles, então, narra uma história de fantasmas contada a ele por uma amiga, que trabalhou como governanta em uma casa, tomando conta de dois órfãos. No início, a governanta fica encantada com a propriedade onde passa a viver e com as crianças sob sua responsabilidade, mas o surgimento de duas aparições misteriosas desestabiliza a harmonia inicial e a leva a suspeitar da inocência das crianças.

Com esse livro, James cria uma história ambígua, em que não sabemos o que é real e o que é fruto da imaginação da governanta, e que vai além de uma simples história de fantasmas para explorar o psicológico da protagonista.

Apesar de ter gostado de alguns aspectos do livro, como da dúvida constante que paira sobre todos, eu esperava um pouco mais. Achei meio cansativo, e o jeitão de romance gótico não me agrada muito. A protagonista me irritou um pouco em sua adoração pelas crianças e na rapidez com que ela chegava a conclusões em relação aos fantasmas. Também esperava algo um pouco mais assustador, mesmo sabendo que não devia esperar isso.

4 comentários:

  1. Essa parte das conclusões também me irritou (aliás, não consigo gostar tanto de Sherlock Holmes por causa dessas deduções sem pé nem cabeça), mas, no geral, gostei bastante do livro. O melhor é ir sem esperar nada, né?
    bjo

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    1. Prefiro ir sem expectativas e sem saber nada da história, mas na maioria das vezes não dá, né?

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  2. Como eu não tenho nenhuma expectativa com o autor, vou arriscar. Acho que a chance de eu gostar é boa!

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    1. Vale a pena dar uma lida, até porque o livro é bem curtinho :P

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