quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Desafio Literário - A luz fantástica

Título: The Light Fantastic
Autor: Terry Pratchett
Editora: HarperTorch

Li A Cor da Magia, primeiro volume de Discworld,  há muito tempo e não li a continuação porque a edição brasileira está esgotada e não tem nas bibliotecas que eu frequento. Apesar de eu gostar muito de Discworld, o tamanho gigantesco da série me dá certa preguiça e isso me impede de sair correndo atrás de todos. Mas aí a edição em inglês apareceu para mim na livraria e é claro que eu comprei.

A Luz Fantástica é continuação direta de A Cor da Magia, o que significa que voltamos a acompanhar as aventuras de Rincewind, mago expulso da universidade e que só conhece um feitiço, que por sinal é o Oitavo, um dos grandes feitiços, e de Duasflor, o primeiro e único turista do disco. E da Bagagem, é claro. Meu longo intervalo na leitura da série significa que por anos deixei Rincewind caindo e caindo da borda do disco, sem saber o que aconteceria com ele.

E agora finalmente voltei a ele e ele pode parar de cair. Não só parar de cair, mas lidar com uma gigantesca estrela vermelha que se aproxima do disco.

Não posso dizer que A Luz Fantástica é meu preferido da série (prefiro os que tem Morte como protagonista), mas também não posso dizer que é inferior aos outros; ele tem o humor Pratchettiano de sempre e personagens memoráveis.

É uma boa leitura, embora não tenha me feito rir de verdade, porque é raro eu rir de verdade ao ler. Acho que para mim, rir é um ato social, por isso raramente rio quando estou sozinha.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

[Anime] Welcome to NHK

Seguindo minha resolução de resenhar todos os animes que eu terminar, estou sendo meio forçada a escrever essa resenha desse anime que vi há alguns meses e já nem lembro tão bem assim. Como não lembro muito bem e estou com preguiça (na verdade, era para eu estar escrevendo minha resenha do DL, mas escrevi um rascunho a mão e não consigo encontrar ù_ú), vou falar bem brevemente sobre o anime:

Ele conta a história de Tatsuhiro Sato, um hikikomori que largou a faculdade, não tem emprego e vive sozinho preso no apartamento, vendo conspirações por toda parte. Um belo dia ele encontra Misaki, uma garota meio misteriosa que propõe curá-lo. Mas a verdade é que ela é tão perdida e solitária quanto ele. Felizmente temos outro personagem na trama, o grande e fenomenal Yamazaki, o otaku, que envolve Sato em um projeto de criação de um gal game.

O anime se desenvolve meio que aos trancos e barrancos. No meio há umas tramas meio soltas, imagino que para mostrar diferentes facetas do mundo dos tristes e desesperados, como a do RPG online e a do esquema da pirâmide. E apesar de terem lá sua graça e seus méritos, em um anime de 24 episódios esse enredo mais dispersivo pode ser frustrante.

O que realmente gostei em Welcome to NHK é que o anime parecia falar diretamente para mim, meio como um tapa na cara ou um alerta. Não, não sou hikikomori, mas os dilemas e problemas do Sato e dos seus amigos são os mesmos que os meus, e sei que muita gente que assistiu o anime também se identificou.

O anime também conseguiu balancear o drama e a comédia. O tema é triste e desesperador e é tratado com aparente leveza. Você ri, mas termina os episódios com um peso no coração. E eu gosto de sentir um peso no coração após assistir um anime.